Pesquisa Documental | https://doi.org/10.21041/ra.v11i2.534 |
Revista Alconpat: 10 anos de história (2011 - 2021)
Revista Alconpat: 10 years of history (2011 - 2021)
Revista Alconpat: 10 años de historia (2011 - 2021)
P. Castro-Borges1 * , E. Sabido-Maldonado2, J. M. Mendoza-Rangel3 , P. Helene4 , P. Garcés-Terradillos5 , A. A. Torres-Acosta6 , M. Fernández-Cánovas7 , R. Husni8 , O. Troconis-Rincón9 , F. Branco10 , J. I. Escalante-García11 , F. Alonso-Farrera12 , M. A. Olavarrieta-Parisot13 ,
1 Cinvestav del IPN, Unidad Mérida, Yucatán, México; Founding Editor in Chief, Alconpat Journal, México..
2 Alconpat-Internacional, Assistant Editor, Alconpat Journal, México.
3 Facultad de Ingeniería Civil, UANL; Founding Managing Editor, Alconpat Journal, México.
4 Universidad de Sao Paulo; Founding Associate Editor and Language Editor, Alconpat Journal, Brasil.
5 Universidad de Alicante; Associate Editor, Alconpat Journal, España.
6 Tecnológico de Monterrey, Campus Querétaro; Associate Editor, Alconpat Journal, México.
7 Universidad Politécnica de Madrid; Founding Associate Editor, Alconpat Journal, España.
8 Universidad de Buenos Aires; Founding Associate Editor, Alconpat Journal, Argentina.
9 Universidad de Zulia; Founding Associate Editor, Alconpat Journal, Venezuela.
10 Instituto Superior Técnico; Founding Associate Editor, Alconpat Journal, Portugal.
11 Cinvestav del IPN, Unidad Saltillo, Coahuila, México; Founding Associate Editor, Alconpat Journal, México.
12 Universidad Autónoma de Chiapas, México; Co-Editor in Chief (2020-2021), Alconpat Journal, México.
13 Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado; Language Editor, Alconpat Journal, Venezuela.
* Autor de contato: pcastro@cinvestav.mx
Citar como: Castro-Borges, P., Sabido-Maldonado, E., Mendoza-Rangel, J. M., et al. (2021), “Revista Alconpat: 10 anos de história (2011-2021)”, Revista ALCONPAT, 11(2), pp. 146 – 157, DOI: https://doi.org/10.21041/ra.v11i2.534 |
Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar à comunidade as conquistas e desafios da Revista Alconpat em seus primeiros dez anos de existência. Narra-se: como surgiu a ideia de uma revista científica / técnica na Alconpat Internacional; quando, como e onde as discussões e o projeto ocorreram; como foi a implementação, a primeira questão, a pontualidade; os requisitos e desafios a cumprir para as primeiras indexações (Scielo México, Scielo WoS, Redalyc, Latindex, Google); os projetos do CONACyT que possibilitaram atender gradativamente os requisitos para eventuais aplicações em índices superiores (Scopus e WoS), repositórios, diretórios (DOAJ) e super servidores; marcações eletrônicas, publicação em três idiomas (espanhol, português e inglês), tempos administrativos para publicação específica, etc. Ao final, um extenso agradecimento a todos aqueles que participaram desses primeiros 10 anos.
Palavras-chave:
Revista Alconpat,
Scielo,
WoS,
Redalyc, Latindex, Google Scholar.
Abstract
The objective of this paper is to present to the community the achievements attained and the challenges, met, current and coming, during the first ten years of existence of the Alconpat Journal. A narration is made of: how the idea of having a scientific/technical journal in Alconpat International arose; when, how and where the discussions and the project took place; the implementation, the first issue, the punctuality; the requirements and challenges to meet for the first indexations (Scielo México, Scielo WoS, Redalyc, Latindex, Google); the Conacyt projects that made it possible to gradually meet the requirements for eventual applications at higher indexes (Scopus and WoS), repositories, directories (DOAJ) and super servers; electronic markings, publication in three languages (Spanish, Portuguese and English), administrative times for timely publication, etc. The efforts of all those who have collaborated in these initial 10 years are also acknowledged.
Keywords:
Alconpat Journal,
Scielo,
WoS,
Redalyc, Latindex, Google Scholar.
Resumen
El objetivo de este trabajo es presentar a la comunidad los logros y retos por venir de la Revista Alconpat en sus primeros diez años de existencia. Se realiza una narración de: cómo surgió la idea de tener una revista científico/técnica en Alconpat Internacional; cuando, como y donde se llevaron a cabo las discusiones y el proyecto; la implementación, el primer número, la puntualidad; los requisitos y retos a cumplir para las primeras indizaciones (Scielo México, Scielo WoS, Redalyc, Latindex, Google); los proyectos CONACyT que permitieron cumplir poco a poco los requisitos para eventuales aplicaciones a índices superiores (Scopus y WoS), repositorios, directorios (DOAJ) y super servidores; marcaciones electrónicas, publicación en tres idiomas (español, portugués e inglés), los tiempos administrativos para publicación puntual, etc. Al final se hace un extenso agradecimiento a todos los que han intervenido en estos 10 años iniciales.
Palabras clave:
Revista Alconpat,
Scielo,
WoS,
Redalyc, Latindex, Google Académico
1. Introdução
A ideia de criar a Revista da Associação Latino-Americana de Controle de Qualidade, Patologia e Recuperação da Construção ALCONPAT Int. começou no âmbito do Congresso CONPAT 2003, quando a real necessidade de um mecanismo formal de divulgação foi levantada pela primeira vez nessa Associação. O Objetivo era uma revista séria, acadêmica e original, que concentra-se seus esforços em temas originais cultivados por quase 30 anos na Associação. A evolução da ideia e do projeto levou vários anos para se consolidar, mas tudo se fortaleceu à medida que o trabalho técnico de qualidade apresentado nos eventos do CONPAT aumentava. Foi durante o Congresso CONPAT 2009 que o tema foi formalmente apresentado ao Conselho Superior, o mais alto órgão da Associação. Naquele momento estava sendo formalmente instituída a revista, conseguindo sua aprovação para iniciar oficialmente suas atividades no ano seguinte. Durante 2010, foi feito um trabalho intensivo na concepção e implementação do site para o mecanismo de envio, recebimento, avaliação e publicação dos artigos, enfim, em 31 de dezembro de 2010 a primeira edição do volume 1 correspondente a 2011 seria publicada eletronicamente, lançada como "Revista ALCONPAT" (ou RA).
Em 2013, é gerado o registro de informações legais que inclui o direito de uso internacional exclusivo do nome "Revista ALCONPAT" e seu número ISSN correspondente (ISSN: 2007-6835) (Castro-Borges, et al. 2013)..
Em 2015, durante a publicação do volume 5, a RA participou do Edital para pertencer ao Índice de Revistas Científicas e Tecnológicas do CONACyT (Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia - México), alcançando essa distinção no mesmo ano. Este fato é um divisor de águas que elevou a RA a padrões mais elevados, como a adesão de índices de prestígio, migração para a plataforma OJS (Open Journal System) e do DOI (Identificador de Objetos Digitais), entre outros. Atualmente, a revista subiu ao mais alto nível de "International Competent Magazine" segundo os critérios do CONACyT.
Em 2016, graças à indexação do CONACyT, a revista foi incorporada ao índice Scielo México e, juntamente com ela, a inclusão no SciELO Citation Index, banco de dados integrante da Web of Science. Em 2017, o RA começa no Google Acadêmico, onde dados importantes podem ser consultados.
Em 2018, a RA postulou um longo processo de inclusão no Scopus, e um ano depois o feedback foi recebido com sugestões de pequenas mudanças que foram implementadas e que serão reavaliadas a partir de maio de 2021. Em 2018 a RA foi incorporando outros índices como o Redalyc e na plataforma OJS 2 uma seção de estatísticas foi incorporada para poder ver qual artigo foi mais baixado, qual país tem mais visitas, que é o número mais consultado, etc., e a implementação da publicação do XML Jats. Da mesma forma, a RA foi incluída em 2018 no Catálogo e Diretório Latindex.
Em 2020, a RA passou para a versão mais recente e estável do sistema de avaliação OJS (Versão 3.2.1.4), um novo design de portal, novos plugins incorporados como XML Viewer, módulo Catch, módulo de compartilhamento de artigos, etc., bem como a atualização e incorporação de novas políticas editoriais e éticas, tudo com apego ao COPE (Comitê de Ética em Publicação), isso a fim de aumentar a visibilidade e a acessibilidade.
Foi escolhida a opção de alterar a licença creative commons e foi escolhida uma postura mais aberta e menos restrita (CC BY, https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/), que é um requisito para pertencer ao DOAJ (Directory of Open Access Journals). Outro dos requisitos de obtenção de importantes índices são os sistemas de preservação digital que estão agora disponíveis; uma licença de software anti-plágio (iThenticate com Crossref Similarity Check), e também uma ferramenta do Google Analytics, que fornece estatísticas individuais por artigo e outras melhorias que permitirão a entrada durante 2021-2022 para o DOAJ e provavelmente para Scopus e JCR. Como dados importantes, a RA já possui um Fator de Impacto (FI) que em 2016 foi de 0,03 gradualmente aumentando para 0,16 no Scielo Analytics (Tabela 1), esperando que melhore e seja endossado quando incorporado a outros índices.
Tabla 1. Fator de impacto da Revista Alconpat desde 2016 (Scielo México) | ||||||||||||||
Ano base 2016 | Citações em 2016 para | Artigos publicados em | Fator de impacto | Citações em 2016 para artigos de 2016 | Artigos publicados em 2016 | Índice de imediatez | ||||||||
todos os anos | 2015 | 2014 | 2015+ 2014 | 2015 | 2014 | 2015+ 2014 | ||||||||
7 | 0 | 1 | 1 | 18 | 18 | 36 | 0.028 | 0 | 22 | 0 | ||||
Ano base 2017 | Citações em 2017 para | Artigos publicados em | Fator de impacto | Citações em 2017 para artigos de 2017 | Artigos publicados em 2017 | Índice de imediatez | ||||||||
todos os anos | 2016 | 2015 | 2016+ 2015 | 2016 | 2015 | 2016+ 2015 | ||||||||
7 | 0 | 1 | 1 | 22 | 18 | 40 | 0.025 | 2 | 22 | 0.091 | ||||
Ano base 2018 | Citações em 2018 para | Artigos publicados em | Fator de impacto | Citações em 2018 para artigos de 2018 | Artigos publicados em 2018 | Índice de imediatez | ||||||||
todos os anos | 2017 | 2016 | 2017+ 2016 | 2017 | 2016 | 2017+ 2016 | ||||||||
13 | 2 | 1 | 3 | 22 | 22 | 44 | 0.068 | 0 | 16 | 0.0000 | ||||
Ano base 2019 | Citações em 2019 para | Artigos publicados em | Fator de impacto | Citações em 2019 para artigos de 2019 | Artigos publicados em 2019 | Índice de imediatez | ||||||||
todos os anos | 2018 | 2017 | 2018+ 2017 | 2018 | 2017 | 2018+ 2017 | ||||||||
14 | 2 | 4 | 6 | 16 | 22 | 38 | 0.160 | 0 | 7 | 0 |
Como resultado do aumento da visibilidade da RA, também houve um aumento de consultas e downloads, como mostrado na Fig. 1. Em particular, chama a atenção a variedade de países que consultam RA, que é graficamente mostrada na Fig. 2, e quantitativamente na Fig. 3. A RA foi revisada e/ou baixada em mais de 130 países. A tendência na distribuição desses downloads de alguma forma reflete a distribuição geográfica dos autores, o acesso a fontes de informação, o grau de desenvolvimento científico, entre outros.
Figura 1. Descargas e visitas à página, número de consultas de resumos dos artigos desde 2016 a 2021. (fonte: OJS da Revista Alconpat) |
Figura 2. Países com maior número de visitas, en cor vermelha. (OJS da Revista Alconpat) |
Tabla 2. Países com números de visitas no ano de 2020. | ||||||||||||||
País | No de visitas | País | No de visitas | País | No de visitas | País | No de visitas | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 9303 | Indonesia | 89 | Nepal | 19 | Belice | 4 | |||||||
México | 3672 | Uruguai | 74 | República Unida de Tanzania | 17 | Senegal | 4 | |||||||
Estados Unidos de América | 3320 | Grecia | 73 | República de Servia | 17 | Togo | 4 | |||||||
Perú | 2152 | Irak | 70 | Dinamarca | 16 | Zimbabue | 4 | |||||||
India | 1685 | Australia | 65 | Lituania | 15 | Yemen | 4 | |||||||
Colombia | 1421 | Sudáfrica | 64 | Mongolia | 15 | Bielorrusia | 4 | |||||||
Russia | 1138 | Honduras | 62 | Marrocos | 14 | Jamaica | 3 | |||||||
Espanha | 886 | República Dominicana | 60 | Bulgaria | 13 | Haití | 3 | |||||||
Bolivia | 783 | Polonia | 60 | Austria | 13 | Islandia | 3 | |||||||
Argentina | 565 | Malasia | 60 | Nova Zelanda | 13 | Benín | 3 | |||||||
Porcelana | 565 | Egito | 59 | Eslovenia | 12 | Guinea | 2 | |||||||
Alemanha | 456 | Tailandia | 58 | Siria | 11 | Sierra Leona | 2 | |||||||
Ecuador | 436 | Etiopía | 56 | Albania | 11 | Liberia | 2 | |||||||
República Checa | 408 | Emiratos Árabes Unidos | 54 | Porto Rico | 10 | Costa de Marfil | 2 | |||||||
França | 402 | Nigeria | 49 | Líbano | 10 | Botswana | 2 | |||||||
Portugal | 395 | Costa Rica | 48 | Kazajstán | 10 | Djibouti | 2 | |||||||
Coreia do Sur | 350 | Vietnam | 45 | Ruanda | 9 | Macedonia | 2 | |||||||
Chile | 342 | Moçambique | 42 | Kuwait | 9 | Georgia | 2 | |||||||
Ucrania | 325 | Israel | 40 | Katar | 8 | Laos | 2 | |||||||
Reino Unido | 298 | Bélgica | 38 | Letonia | 8 | Surinam | 1 | |||||||
Panamá | 231 | Kenia | 37 | Estonia | 8 | Burkina Faso | 1 | |||||||
Venezuela | 170 | El Salvador | 36 | Afganistán | 8 | Guinea Ecuatorial | 1 | |||||||
Irlanda | 170 | Angola | 32 | Camarão | 7 | Swazilandia | 1 | |||||||
Canadá | 168 | Noruega | 28 | Uganda | 7 | Malawi | 1 | |||||||
Italia | 160 | Ghana | 28 | Túnez | 7 | Armenia | 1 | |||||||
Filipinas | 130 | Noruega | 28 | Croacia | 7 | Azerbaiyán | 1 | |||||||
Suecia | 125 | Banglandesh | 28 | Zambia | 6 | Uzbekistan | 1 | |||||||
Japão | 123 | Arabia Saudita | 27 | Chipre | 6 | Bután | 1 | |||||||
Países Baixos | 118 | Suiça | 27 | Camboja | 6 | Myanmar | 1 | |||||||
Cuba | 116 | Nicaragua | 26 | Trinidade y Tobago | 5 | Nueva Caledonia | 1 | |||||||
Pavo | 115 | Argelia | 26 | Libia | 5 | Fiyi | 1 | |||||||
Paraguai | 110 | Jordán | 26 | Bosnia y Herzegovina | 5 | |||||||||
Guatemala | 108 | Finlandia | 26 | |||||||||||
Pakistán | 100 | Taiwán | 26 | |||||||||||
Omán | 23 |
RA tem a maior taxa de internacionalização que considera Redalyc, Fig. 3. O índice de internacionalização é composto por 5 grupos e igual número de subgrupos. O maior nível de internacionalização é definido pelo G1 e pelo menor G5.
O índice de internacionalização é derivado de três variáveis com diferentes pesos:
1. Proporção (%) autores estrangeiros (valor 0,25);
2. Número de países estrangeiros (valor 0,35);
3. Proporção de artigos com pelo menos um autor estrangeiro (valor 0,45).
O nível de internacionalização de uma revista permite observar o nível de participação estrangeira.
O Grupo G11 indica o maior nível de internacionalização e o G55 a menor internacionalidade ou maior endogeneidade. Redalyc considerou importante criar subgrupos porque o G21 indica que ele está muito próximo do G1, enquanto o G25 indica que ele está muito mais próximo do G3 e provavelmente descerá do grupo. Manter o G1 é um desafio para qualquer revista, especialmente aquelas que aspiram a importantes índices científicos como esta RA.
Figura 3. Índice de internacionalizaão da Revista Alconpat (Dados e figura cortesía de Redalyc). |
Um dos desafios da RA tem sido manter um padrão em termos de pontualidade e tempos de publicação. Desde o início, uma tendência média ótima foi prometida em torno de 17 semanas (4 meses) desde a submissão até a publicação, que segundo Redalyc permaneceu muito próxima aos 17,39, conforme denotado na Fig. 4.
Figura 4. Semana média de recepção - aceitação da Revista Alconpat :17.39 semanas (Dados cortesía de Redalyc). |
Como outras revistas que são avaliadas por diversos índices, a Revista Alconpat deve manter uma importante produção citável, pois devido à sua vocação inicial de ciência aplicada na qual faz uso de estudos de caso como sua motivação inicial mais importante. As tendências dos últimos 10 anos têm sido um aumento na produção citável, como denotado por artigos de pesquisa e revisão publicados desde então. A distribuição por tipo de item durante esses 10 anos pode ser vista na Fig. 5.
Figura 5. Distribuição de documentos por tipos de artigo (Dados cortesía de Scielo Analytics) |
Sem dúvida, a internacionalização da RA ainda é observada grandemente na América Latina, embora cada vez mais trabalho do resto do mundo esteja sendo publicado, como mostra a Fig. 6. A forte influência do Brasil e do México marcou a RA nesses 10 anos.
Figura 6. Distribuição de documentos por países de publicação (dados de Scielo Analytics) |
Sem dúvida, o número de autores por artigo é uma questão que envolve cada vez mais a avaliação nos Conselhos de Ciência e Tecnologia de nossos países. A Fig. 7 mostra essa tendência na RA, onde há predominância na área de 3-4 autores, o que é bastante atrativo para sistemas de avaliação como México ou Brasil. Destaca-se, ainda, a importante presença de artigos com um único autor, que denota independência e liderança, que coincidem com a trajetória desses autores em seus artigos.
Figura 7. Distribuição de documentos por número de autores por artigo (dados cortesia de Scielo Analytics). |
Um aspecto importante na qualidade de uma Revista são as referências, Fig. 8. Alconpat mostra uma tendência para cerca de 20 referências médias (ou uma faixa entre 15 e 25) que é um número muito aceitável quando você considera que a produção citável em relação a artigos básicos ou de pesquisa aplicada, e as revisões é em torno de 2/3 da produção total, Fig. 5. Como uma síntese modesta, a RA tem uma tendência positiva geral (caminhando para cima e de forma constante) em suas estatísticas modestas e poderia ser resumida no lento, mas constante aumento de seu fator de impacto, tabela 1. No fechamento desta publicação, o feedback do DOAJ já estava disponível, por isso é provável que, de acordo com os planos, a RA esteja se candidatando com possibilidades muito boas ao Scopus e JCR.
Figura 8. Distribuição de documentos por número de referências bibliográficas por artigo (Scielo Analytics) |
O futuro da RA é encorajador e frutífero. Daqui a 10 anos, deve-se dar amplo reconhecimento ao órgão editorial original e àqueles que aderiram a essa iniciativa que levou a RA para onde está agora. Mas, sem dúvida, o maior reconhecimento é merecido pelos autores de artigos, que confiaram em RA e investiram tempo, dinheiro e esforço para publicar seus trabalhos de pesquisa aqui, embora muitos deles tenham tido melhores opções na época. Finalmente, leitores, sem eles RA não seria nada, um agradecimento especial por ler, baixar e citar. Sua preferência, sem dúvida, dará em um curto espaço de tempo, oportunidades para continuar melhorando através de melhores ferramentas para consulta e indexação. Em nome do Conselho Editorial muitos, muitos, muitos agradecimentos a todos. Durante 2021, e no encerramento desta edição, esses 10 anos foram homenageados com uma celebração acadêmica em 19 de maio. A programação desse ato, para fins de posteridade, está aqui incluída como tributo no anexo.
Agradecimentos especiais ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CONACyT) do México, através do qual o apoio dos projetos foi tido (chamada 2013, declarada como revista nacional competente (2 de setembro de 2013), Chamada 2014 -2015, projeto nº 140028 (30 de outubro de 2014), Chamada 2016, declarada como revista internacional competente (05 de setembro de 2016), Chamada 2017 , projeto 290978 (21 de março de 2017) e a última Chamada 2018-2019, projeto 297368 (16 de julho de 2018) para financiar a Revista Alconpat em diversas etapas que lhe permitiram atingir padrões com os quais foi possível aplicar e obter índices importantes.
REFERÊNCIAS
Castro-Borges, P., Mendoza-Rangel, J. M., Sabido-Maldonado, E., León-Chan, N., Balancán- Zapata, M. (2013), “La Revista ALCONPAT. Presente y futuro”, XII Congreso Latinoamericano de Patología de la construcción y XIV Congreso de control de calidad em la construcción CONPAT-Colombia, pp. I 16-23.
ANEXO
Programa de Celebração Acadêmica do 10º Aniversario da Revista Alconpat | ||||||||||||||
09:00-09:10 | Palavras de boas-vindas ao evento por Carmen Andrade (presidente de Alconpat) | |||||||||||||
09:10-09:40 | Apresentação sobre a história e estatísticas da Revista, bem como planos imediatos e futuros (Pedro Castro Borges). | |||||||||||||
09:40-10:20 | Conversa entre editores associados de forma descontraída sobre fatos, experiências, história e tópicos abertos. Raúl Husni e Manolo Fernández Cánovas coordenam. Participam Oladis Troconis de Rincón, Andrés A. Torres Acosta, Jorge Branco, Paulo Helene, Pedro Garcés Terradillos. | |||||||||||||
10:20-10:40 | Apresentação e Reconhecimento ao Corpo Editorial que atuou nesses 10 anos, tanto aos ativos quanto aqueles que não estão mais na comissão (Patricia Martínez, Sergio Espejo, Margita Kliewer, Mauricio López e Luis Fernandez, entre outros), Coordena José Manuel Mendoza Rangel. | |||||||||||||
10:40-11:00 | Apresentação de Novos Editores Associados da Revista (Ravindra Gettu de India y Filipo Uberttini de Italia) e Co-Editora Chefe, 2021-2022 (Edna Possan de Brasil). Coordena Pedro Castro Borges. | |||||||||||||
11:00-12:45 | Apresentações curtas dos mais representativos "Review and Collection" (por tópico, citações, downloads) da Revista Alconpat representando a América do Norte e do Sul, África, Ásia e Europa. Coordena um membro do Comitê Editorial para cada trabalho (veja lista abaixo). Cada Apresentação é de 12 minutos e 3 minutos para apresentação inicial e perguntas. | |||||||||||||
12:45-12:55 | Palavras de Paulo Helene, Editor Associado em Representação do Corpo Editorial. | |||||||||||||
12:55-13:00 | Encerramento com e-brinde de honra, Pedro Castro. |
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2017
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Fire impacts on concrete structures. A brief review. BRASIL (35 REF). Chaired by Fernando Branco
Paulo Helene(Professor Titular da Escola Politécnica da USP, PhD Engenharia, São Paulo)
Carlos Britez(Pesquisador de Pós-Doutorado na Escola Politécnica da USP, Britez Consultoria, São Paulo)
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R. D’Andrea (Instituto Español del Cemento y sus Aplicaciones IECA- España)
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